NOTÍCIA

No dia 24 de junho, celebramos o Dia da Araucária, uma data que nos convida a refletir sobre a importância desse majestoso símbolo da biodiversidade brasileira e o papel vital dos extrativistas na sua preservação.

A  Araucária, conhecida também como pinheiro-do-paraná, é uma árvore emblemática das regiões sul e sudeste do Brasil, onde forma as florestas de araucária, ecossistemas ricos em biodiversidade e fundamentais para o equilíbrio ambiental.

A  Araucária não é apenas uma árvore imponente, atingindo alturas de até 50 metros e vivendo por séculos. Ela é também uma fonte de sustento para inúmeras espécies de animais e para as comunidades humanas que dela dependem. Suas sementes, os pinhões, são um alimento tradicional e nutritivo, consumido e comercializado amplamente na região.

Neste contexto, os extrativistas desempenham um papel crucial. Essas pessoas, que vivem da coleta sustentável dos recursos naturais da floresta, são guardiões das araucárias. Eles utilizam práticas tradicionais e técnicas que garantem a preservação do ambiente enquanto retiram seu sustento.

Além de sua importância ecológica, a atividade extrativista associada à araucária tem um valor cultural e econômico significativo. Ela promove a valorização dos saberes tradicionais, mantém vivas as práticas culturais locais e oferece uma fonte de renda para muitas famílias. O manejo sustentável das araucárias contribui para a conservação das florestas, evitando o desmatamento e a degradação ambiental.

Entretanto, a araucária enfrenta ameaças como a exploração madeireira ilegal, a expansão agrícola e as mudanças climáticas. Proteger essa árvore e seu ecossistema é uma responsabilidade coletiva que envolve governos, organizações ambientais e a sociedade como um todo. Os extrativistas, com seu conhecimento e respeito pela natureza, são aliados essenciais nessa luta.

No Dia da Araucária, é fundamental reconhecer e apoiar o trabalho dos extrativistas. 

Eles não apenas preservam um símbolo natural, mas também contribuem para a sustentabilidade ambiental e a manutenção de culturas e modos de vida tradicionais. 

Que possamos aprender com eles a valorizar e conservar nossas florestas, garantindo que as araucárias continuem presente em nossas paisagens alimentando nossas vidas por muitas gerações.

Foto Felipe Abreu

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